Managed Kubernetes

Perguntas frequentes sobre Managed Kubernetes

• O que é o Data Center Designer?

  O Data Center Designer é um painel que permite utilizar e gerir o seu datacenter virtual na Cloud de uma forma gráfica e muito simples. A partir do Data Center Designer não utiliza apenas a Kubernetes, mas também servidores cloud com CPU dedicada e armazenamento S3. Tudo isto através de uma interface gráfica onde pode organizar os seus servidores em datacenters e fazer configurações com drag and drop.

• O que é a K8s Kubernetes?

  A Kubernetes é uma plataforma de orquestração de recipientes cujo fim é ajudar a gerir e a distribuir a carga proporcionalmente nos recipientes de cada máquina. Não se trata de uma plataforma convencional e a sua simplicidade é chave para os tipos de nuvem PaaS ou IaaS. Assim, a Kubernetes converteu-se na aposta de muitas empresas porque oferece muitas garantias uma vez que foi desenvolvida pela Google. Agora já sem esta influência, trata-se de um sistema parecido com Docket, também de código aberto e oferece uma API que controla o modo e a ordem de execução dos recipientes.

  A plataforma Kubernetes consegue organizar um cluster de máquinas virtuais, programar a execução desses recipientes nas máquinas de acordo com os recursos que tiver disponíveis. Neste caso, os recipientes agrupam-se em pods. Além disso, a Kubernetes facilita a aplicação e a exploração de aplicações numa arquitetura de microserviços. Para tal, cria-se uma camada de abstração sobre um grupo de hosts, de modo a que as equipas de desenvolvimento possam utilizar as suas aplicações e deixar que esta tecnologia faça a gestão de atividades como:

  • Controlar o consumo de recursos por aplicação ou equipa.
  • Partilhar uniformemente a carga das aplicações numa infraestrutura de hosts.
  • Equilibrar automaticamente os pedidos de carga entre as diferentes instâncias de uma aplicação.
  • Supervisionar o consumo de recursos e os limites de recursos para impedir automaticamente que as aplicações consumam demasiados recursos.
  • Mover uma instância de aplicação de um host para outro se houver escassez de recursos num host, ou se o host morrer.
  • Aproveitar automaticamente os recursos adicionais disponíveis quando se adiciona um novo host ao cluster.
  • Realizar facilmente aplicações e retrocessos “canário”. Estas aplicações chamam-se assim em alusão aos canários que utilizavam os mineiros antigamente para detetar fugas de gás debaixo da terra. Neste contexto, a aplicação “canário” permite observar o impacto de uma aplicação com um baixo impacto nos utilizadores.

• Que vantagens tem a Kubernetes para o meu projeto?

  • A Kubernetes permite oferecer uma plataforma como serviço (PaaS) de autosserviço que cria uma camada de abstração de hardware para as equipas de desenvolvimento. Estas equipas de desenvolvimento podem solicitar, de forma rápida e eficaz, os recursos de que necessitam: se necessitam de mais recursos para gerir carga adicional, podem obtê-los com rapidez. Todos os recursos advêm de uma infraestrutura partilhada por todas as equipas. Só é necessário aprovisionar e sair, e aproveitar as ferramentas desenvolvidas em torno da Kubernetes para automatizar o embalamento, a aplicação e os testes.
  • É rentável e, em geral, também os recipientes o são, uma vez que permitem utilizar melhor os recursos que no caso dos hipervisores e as máquinas virtuais. Ao serem os recipientes tão leves, necessitam de menos recursos de CPU e memória para a sua execução.
  • A Kubernetes é uma tecnologia agnóstica na nuvem porque é executada na Amazon Web Services (AWS), Microsoft Azure e na Google Cloud Platform (GCP) de forma igual. Além disso, pode executar-se nas instalações, ou seja, fora da nuvem. É possível transferir as cargas de trabalho sem ter de recriar as aplicações ou repensar a infraestrutura, o que permite padronizar uma plataforma e evitar a dependência de um único fornecedor.

  Os recipientes são elementos pequenos e rápidos e têm a vantagem de que uma aplicação pode ser embalada numa única imagem de recipiente. Esta relação de um para um entre aplicação e imagem oferece um leque de benefícios claros que decantam a balança a favor da utilização de recipientes. Com eles podemos criar imagens no momento da compilação. As aplicações não necessitam de ser compostas juntamente com o restante stack nem ligar-se ao ambiente de infraestrutura de produção.

  Gerar uma imagem de recipiente no momento da compilação permite ter um ambiente consistente que vai desde o desenvolvimento até à produção. Por outro lado, os recipientes são mais transparentes que as máquinas virtuais, o que torna mais sensíveis as tarefas de administração e monitorização. Tudo parecem vantagens quando se trata de recipientes e Kubernetes, ferramentas que, sem dúvida, facilitam a vida dos programadores.

• Kubernetes vs. Docker: O que mais me convém?

  O Docker é um sistema de virtualização que permite construir, aplicar, transferir e executar recipientes nos quais se encontrem as nossas aplicações. As suas vantagens principais é de que é muito simples, é fiável e garante determinada escalabilidade, independentemente do sistema operativo. É um sistema de software TI open source (código aberto) e é comummente utilizado para criar e utilizar recipientes de Linux.

  Vantagens Docker:

  • É leve porque não virtualiza um sistema inteiro, pelo que consome menos recursos.
  • É simples de configurar.
  • É portável.
  • É autossuficiente, uma vez que gere o recipiente e as aplicações guardadas no mesmo.
  • Facilita o trabalho a programadores, devido ao facto de poderem testar uma aplicação no servidor total e executá-la com a segurança de que se vai iniciar com a mesma configuração.
  • É seguro e proporciona um bom isolamento.

  Inconvenientes Docker:

  • O seu manuseamento não é tão simples porque a interface está disponível através de software.
  • Para monitorizar o rendimento necessitaremos de software.
  • Tem determinada limitação no número de recipientes.

  Docker Swarm não é o mesmo

  Não há problema em combinar Kubernetes com Docket, salvo quando estivermos perante Docker Swarm ou Swarm Mode que vem a ser um grupo de máquinas virtuais ou físicas que executam Docker e que foram configuradas para se unir entre si através de um cluster.

  Com as máquinas agrupadas podemos executar comandos Docker, mas estes serão executados em todas. A peculiaridade está na pluralidade de máquinas e na sua forma de controlo: unem-se através de um cluster denominado nó e são controladas por um Swarm Manager.

  Esta ferramenta de agrupamento de recipientes oferece a vantagem de que podemos administrar vários recipientes integrados nas diferentes máquinas. Graças a isto, obtemos um alto nível de disponibilidade para as aplicações. Temos que dizer que esta arquitetura Swarm não é recomendável para os que querem implementar um sistema simples na sua cloud.

  Vantagens Kubernetes:

  • Tem uma grande comunidade de utilizadores por trás.
  • É fácil de organizar.

  Ainda que a Kubernetes se compare com a Docker, o certo é que deveria comparar-se com o Docker Swarm porque a sua tecnologia de orquestração está centrada em criar clusters para recipientes de Docker. Se se interessar em conhecer as diferenças entre Kubernetes e Swarm estas podem resumir-se da seguinte forma:

  • A Kubernetes oferece uma instalação flexível e simples, enquanto a Swarm se integra em Docker.
  • O Docker Swarm não tem uma interface intuitiva, enquanto a Kubernetes a tem.
  • Para escalar rapidamente, o Docker Swarm é mais interessante do que a Kubernetes, porque o último pode ser mais difícil de manusear.
  • A disponibilidade é favorecida no Docket Swarm, enquanto a Kubernetes compensa as falhas.
  • Por outro lado, deve recomendar-se a utilização da Kubernetes com Docker porque permite melhorar a segurança da nossa infraestrutura como, por exemplo, a disponibilidade das aplicações. Além disso, podemos trabalhar para que as aplicações recebam mais carga de forma progressiva com o objetivo de melhorar a experiência de utilizador. A combinação Kubernetes + Docker torna a vida mais simples aos programadores sobre o acesso aos recursos: A Docker cria imagens e recipientes, a Kubernetes faz a gestão de tudo.

• Como acedo ao meu painel de controlo?

  Quando contratar o seu Data Center Designer com a Managed Kubernetes, disporá de um painel de controlo vazio. Aí poderá realizar os seus projetos.

  A primeira vez que entrar, pedir-lhe-emos na Área de Cliente que configure o e-mail e a palavra-passe que quer utilizar para aceder ao painel. Depois, poderá entrar diretamente no seu Data Center Designer através da URL dcd.arsys.es com as credenciais que nos tenha fornecido.

• O que é gerido na Kubernetes?

  Encarregamo-nos da gestão do painel de controlo do seu cluster, para que possa centrar-se na realização do seu projeto com recipientes. Esta camada de gestão não tem quaisquer custos para si. Além disso, manteremos consistência entre as versões dos seus node pools relativamente ao cluster e ao dia de atualizações e manuseamento.

• É compatível com aplicações nativas da Kubernetes?

  Managed Kubernetes é construída utilizando Vanilla Kubernetes. Além disso, damos-lhe acesso root ao cluster através do API da Kubernetes, pelo que pode utilizar as soluções nativas compatíveis que queira para obter o máximo rendimento no seu projeto: istio, linkerd ou Prometheus.